Existe uma confusão muito frequente nas empresas de contabilidade quando os donos também atuam com atividades do dia a dia e não sabem distinguir seus papeis enquanto sócios e seus papeis enquanto executivos.
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É possível ser sócio e não atuar no dia a dia. Existem os sócios investidores, por exemplo, que não possuem atividades executivas na empresa e esse artigo não se aplica a estes casos.
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Porém o que mais observamos nas empresas de contabilidade é que os sócios atuam nas empresas em funções de liderança, muitos por aptidão e alguns devido a relação de poder com os colaboradores.
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Há sócios por herança que ocupam cargos de diretoria e possuem competências técnicas e comportamentais compatíveis ao nível de assistente, mas possuem tal cargo por confundir os papeis. Erro clássico.
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Em contrapartida também existem sócios por herança que trabalham e estudam bastante, realmente fazendo a diferença na gestão da empresa.
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Desta forma, independente se os cargos são ocupados por sócios, associados, colaboradores celetistas ou estagiários, eles devem ser descritos para que todos tenham clareza das suas reais atribuições, competências necessárias para um excelente exercício da função e gestão efetiva do desempenho, afinal um CEO com desempenho ruim pode levar toda a empresa à falência.
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Isso também vale para a remuneração. Se o sócio atua como um Gerente ou Diretor, por exemplo, ele deve receber um pró-labore equivalente a um profissional do mercado e este salário deve constar nos custos de folha de pagamento, pois é um custo da operação.
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A retirada de lucro deve estar em outra linha do relatório financeiro, não compondo os custos operacionais e sendo rateados de acordo com o combinado entre os acionistas.
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Essa clareza pode fazer com que o sócio perceba que está custando muito caro para a empresa e que vale mais a pena contratar alguém externo e dedicar seu tempo em outras atividades mais rentáveis.
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E na sua empresa estão claras as diferenças entre os papeis dos sócios e dos executivos?
